30 abril 2013

[LISTA] Meus dez quotes favoritos

Eu não gosto desse quote. Mesmo. Mas a montagem tá bonitinha.

Minha relação com quotes é meio estranha.

Nesse vídeo, John Green fala sobre a reprodução de uma citação de seu livro O teorema Katherine: mais de dez mil vezes, a frase “Qual é o sentido de estar vivo se você nem ao menos tenta fazer algo extraordinário?” foi retuitada.

O problema (ou não, vai saber) é que a mensagem passada pelo livro é justamente o contrário – aparentemente o protagonista, uma criança prodígio, aprende que tudo isso de grandes realizações acaba sendo, no final, uma grande besteira.

Isso resume mais ou menos minha opinião sobre quotes: como pegar uma parcela minúscula de uma determinada obra e interpretá-la por si só?

Mas ainda assim, não consigo resistir a colar post its nos trechos que gostei, a subilinhar levemente de lápis frases especialmente geniais e dar sorrisinhos felizes (ou dizer “Como diabos gostei disso?”) posteriormente ao folhear o livro. Não, me contradigo inteiramente a memorizar meus trechos favoritos e até mesmo desejar tatuar alguns. Eis dez dos meus favoritos:

26 abril 2013

[LIVRO] O livro do amanhã




Alguns desses devaneios mais estapafúrdios me deixam com uma pulginha atrás da orelha. Poder mudar o passado é o que mais me faz tender ao horror na hora de pensar nessas impossíveis possibilidades: vale a pena fugir de lições e evitar a dor? É em vão. Fugimos, ao mesmo tempo, do problema e do aprendizado que ele traria.

Amei a premissa de O livro do amanhã por tratar justamente dessas questões. Infelizmente, aqui não funcionou muito bem.

23 abril 2013

[MÚSICA] Marina and the diamonds + top 3


Apesar de ter gostado de Teen Idle, nem dei muita bola para Marina and the Diamonds da primeira vez que a ouvi. De bobeira durante as férias, porém, resolvi buscar mais músicas da artista galesa, e não deu em outra que não um dos meus maiores vícios musicais até a presente data.

20 abril 2013

[LIVRO] Cisne




Existem alguns livros que simplesmente não dá para definir o gênero.

Pela capa e pela idade dos protagonistas, encaixei Cisne quase que automaticamente em infanto-juvenil, mas o tamanho e complexidade da trama me fizeram duvidar dessa impressão inicial. Ficção científica, talvez?

Não sei, só sei que é MUITO bom. Nesse detestável Caps Lock mesmo, para maior expressividade.

18 abril 2013

[FILME] A busca




Ler aventuras demais me fez uma menina preocupada com logística, e acho que foi por isso que nunca pensei em fugir de casa. Sumir sim, mas só se for virando pó em um toque de mágica – e mais impossível do que isto de fato acontecer seria uma Isabel que junta suas trouxinhas e livros em uma tentativa infantil de evitar os problemas.

16 abril 2013

[LISTA] 3 ótimos livros que li antes do blog #1




Muita coisa mudou na minha vida desde que fiz meu primeiro post no Distopicamente, criado com o objetivo de registrar meu caminho em um desafio que até hoje não sei direito se cumpri ou não. Porque nesses quase dezoito meses muita coisa mudou – menos meu amor por livros, filmes e séries, que vem desde quase sempre.

Quando vi esse tema (os melhores livros que li antes de ser blogueira) proposto no Top Ten Tuesday, porém, tive um pequeno problema. Com o blog meu ritmo de leitura e de compras literárias aumentou exponencialmente, então os meus antigos queridinhos estavam sufocados em montanhas de livros adquiridos em promoções relâmpago no Submarino, pechinchas no Book Depository e mini-compulsões pós resenhas fantásticas. Tive que pensar um pouco, mas a minha lista de dez teve de ser resumida – careço muito de capacidade de síntese. As três séries a seguir são, de uma maneira ou de outra, infanto-juvenis – deixarei clássicos e afins para outras oportunidades – e tão adoráveis que ativaram o meu modo verborrágico. Espero que gostem:

14 abril 2013

[LIVRO] A fúria dos reis


O céu do magnífico mundo de As crônicas de gelo e fogo é cortado por um cometa escarlate – que, curiosamente, parece trazer com sua emblemática cor o caos. (a partir daqui, contém spoilers de A guerra dos tronos e/ou da primeira temporada do seriado).

11 abril 2013

[FILME] A caça




Cuidado: a cidadezinha onde se passa A caça pode muito bem ser confundida com o paraíso.

Porque qual outro nome podemos dar para um local bonito, com segurança, saúde e educação, cujo maior problema de seus habitantes parece ser qual petisco levar para a próxima reunião de pais? Nesse cenário maravilhoso, Lucas é professor de um jardim de infância adorado pelas crianças e bem quisto pelas colegas. Mesmo passando por um processo complicado de divórcio – no qual sua ex-mulher limita bastante as visitas ao filho dos dois – ele passa uma sensação de serena felicidade, com amigos fieis e até mesmo a possibilidade de um novo relacionamento com uma funcionária da escola.

09 abril 2013

[SÉRIE] Emily Owens MD




Emily Owens MD mexeu com dois aspectos que há muito me intrigavam na ficção.

O primeiro deles é o nível de segurança que os chamados “adultos” parecem ter. Como assim não existem dúvidas e crises sobre si depois dos vinte e cinco? Emily, uma médica no seu primeiro ano de internato (feito lá na terra do tio Sam somente após quatro anos de universidade e três de pós-graduação) sabe muito bem disso. Uma típica “nerd” durante a escola e a faculdade, ela agora ingressa no Denver Hospital, com uma pontinha de orgulho por ter conseguido ser uma das poucas a ingressar no programa com a Dra. Gina Bandari, uma cirurgiã de ponta.

06 abril 2013

[LIVRO] Os segredos de Landara




Alguns inícios, apesar de já bastante usados, não deixam de me interessar imensamente. A amnésia repentina é um deles. Como lidar com não saber quem você é, o que fez, quem ama? O hábito de escrever sobre a maior parte das coisas fez com que eu nunca tenha prezado tanto assim pela minha memória, mas tal extremo (pelo qual a protagonista de Os segredos de Landara passa) me soa angustiante.

02 abril 2013

[LISTA] Sete livros que li que estavam fora da minha zona de conforto


Minha memória é terrível, mas tenho grandes e fortes lembranças da época que eu estava aprendendo a ler. Talvez pela atividade ser tão valiosa  para mim, lembro dos gaguejos, da felicidade de acertar palavras grandes, dos primeiros livros cuja minha leitura foi solitária.

Até hoje mantenho alguns hábitos daquela época: como uma criança, fico feliz em ler outdoors, rótulos de shampoo (sei a composição de todos que uso com freqüência), cardápios de restaurante, anúncios de sinal. É uma pena que isso não conte como diversidade literária – como aspirante a escritora, tento tê-la, tarefa que se mostra ingrata às vezes. Uma coisa é ler um livro de ficção científica porque um blogueiro confiável ou amigo o indicou; outra diferente é procurá-lo de propósito por perceber que estão faltando na sua estante. 

Aqueles que saem da minha zona de conforto são mais importantes ainda – como vi numa comparação, outro dia, os gêneros que amo são exercícios aeróbicos, e os que evito de força. Fazer essa lista foi uma tarefa um pouquinho triste – percebi que não ando saindo tanto da minha zona de conforto assim...