Como uma boa criança gulosa que fui (e que sou ainda, se parar para pensar bem) quase enlouqueci quando vi Edmundo, um dos protagonista de As crônicas de Nárnia, comendo Manjar Turco.
Para aqueles que estavam em Marte e ainda não assistiriam ou leram algum dos livros das Crônicas de Nárnia, um dos primeiros contos, O leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa, narra a história dos irmãos Pevensie, cuja mais nova irmã (Lúcia) encontra a passagem para um mundo fantástico no guarda roupa da casa que é o refugio dela e dos seus três irmãos durante a guerra. Depois de tomar chá com um Fauno, Lúcia volta para casa, animada para contar tudo para todos, sendo recebida com escárnio - sobretudo por Edmundo, o ciumento e invejoso irmão do meio.
Uma noite, porém, ele segue Lúcia até Nárnia, constatando que a história da caçula é mesmo verdade - e lá tendo a sua fidelidade aos irmãos comprada pela Feiticeira Branca, em troca de um pouco de Manjar Turco e uma bebida quente. O que era aquilo, meu eu menor se perguntava, que era tão apetitoso esse ponto? Tentei gelatina embebida em leite ninho naquela época - o que era gostoso, mas não valia muito a pena - e hoje, finalmente, venho para vocês com a real receita do Manjar Turco da Feiticeira Branca (adaptações inofensivas à parte):