[TAG] Melhores universos fictícios

Imagem adaptada de Sodahead.

Ando pensando muito nisso de universos fictícios. O meu gênero favorito – ficção distópica, como o nome do blog pode muito bem sugerir – baseia boa parte de sua qualidade em um mundo diferente do nosso, mas isso não fez a minha tarefa atual (estruturar um universo de fantasia épica para um livro que pretendo escrever) mais fácil.

Pois é, apesar de já ter feito uns rabiscos de distopias e umas coisinhas sobrenaturais (muito inspirada pela série dos irmãos Winchester, da qual já fui fã) nunca realmente mergulhei fundo na construção de um universo paralelo e fantástico. E como é difícil! Todos os aspectos devem ser pensados e bolados a partir das diferenças que o tal tem em relação ao nosso, e cada coisinha conta.

Pensando nisso, procurei alguma tag ou lista que me permitisse expor os meus favoritos aqui. Não achando uma que gostasse, dei o meu melhor para criar uma própria. Regras no final do post. Vamos aos mundos maravilhosos que me fizeram viajar e aqueles que o habitam...

1. Mundo de fantasia favorito:

Essa é, talvez, a escolha mais complicada de todas – talvez por existirem tantas boas obras no gênero, talvez por cada mundo ter seu charme, é bastante complicado.

Depois de matutar bastante, porém, fico com A arma escarlate, de Renata Ventura – o chamado “Harry Potter do [morro carioca] Dona Marta”.

Pois é: a autora traz os elementos mais interessantes das aventuras do bruxinho inglês (uma escola de magia e todo um universo de bruxos) para o nosso país. Mas não é só isso. Cada página de A arma escarlate exala uma brasilidade única, me fazendo imaginar o tanto de pesquisa feito para a autora para resgatar e misturar os elementos das culturas que formam o nosso país. Ao tornar mais complexo um mundo que povoou minha infância, A arma escarlate já ganhou uma fan girl.

2. Mundo de distopia/ficção científica/steam punk favorito:

Reluto um pouco em colocar isso aqui – este maravilhoso seriado é um assunto para um post futuro – mas não tem jeito: em menos de uma hora (cada um possui uma história diferente) o escritor do segundo episódio da série inglesa Black Mirror conseguiu me cativar e me maravilhar com essa assustadora sociedade.

Só há basicamente um emprego para os jovens saudáveis: pedalar em bicicletas, criando a energia que alimenta e auxilia basicamente tudo. Cada pedalada gera uma espécie de crédito, necessária para tudo, desde os alimentos até mesmo o direito de não assistir a comerciais.

Os mais esforçados são listados em um ranking no corredor, mas eu sinceramente não veria a necessidade de fazer além do básico: a única coisa que se faz, além de trabalhar, é se entreter – quase sempre, as duas coisas ao mesmo tempo. Não, não é o tipo de entretenimento que tanto amo, com livros, filmes, séries e The Sims, mas sim um estilo barato, com joguinhos violentos que consomem a alma, pornografia e reality shows de besteirol, desrespeitosos com qualquer um que não se encaixa no padrão de empregado perfeito das bicicletas.

É isso que se faz em todo segundo que não se está dormindo, criando uma cultura uniformizante e, de certa maneira, improdutiva. Como uma boa distopia, este episódio é um espelho para nós mesmos – exagerado, sim, mas possível – pautado na nossa busca por distração. Uma das poucas coisas recentes que gostei tanto que quase me fez voltar a escrever fan fics.

3. Eu moraria em...  

Embora ser uma semideusa possa ser algo potencialmente perigoso, é basicamente irresistível – como não querer conviver com os mitos gregos, com toda a sua diversidade e várias interpretações? Portanto, eu facilmente conviveria com os deuses de Percy Jackson e os olimpianos, a série fabulosa criada por Rick Riordan. Mesmo se minhas missões não fossem complexas e difíceis como as de Percy ou Jason, ainda valeria pelas histórias a contar do Acampamento Meio Sangue, seus centauros e treinamentos.

(resenhas dos livros um e dois do spin-off Os heróis do olimpo.)

4. Adoro, mas viver lá, nem pensar:

Aqui qualquer distopia ou fantasia medieval se encaixaria – mesmo que nem todos concordem com essa lógica, não gostaria mundo de morar em um lugar com governo ditatorial ou sem remédios e água encanada. Vou então de Dustlands, série iniciada por Caminhos de sangue e seguida por Rebel Heart.

Aqui temos o mais puro do pós apocalíptico: a civilização como conhecemos acabou, dando lugar a vilas e casinhas isoladas e um deserto assolador, tão grande e cruel que tem de ser atravessado de barco. Não é lá muito original, mas é fantasticamente retratado pelos olhos de Saba, garota arisca que nunca viu um livro e retrata suas emoções da forma mais crua possível.

Mas mesmo com toda essa ótima construção, prefiro o meu chuveiro.

5. Ótimo para uma visitinha:

Graças a uma terrível e letal arma, a maior parte dos habitantes do mundo de Puros, livro de Julianna Baggott, ficou com terríveis e peculiares seqüelas: o tal flagelo fez com que os seres humanos se juntassem ao ambiente que os cercava, fosse este um objeto, animal, outra pessoa ou até mesmo árvores e a terra.

As imagens que criei a ler Puros foram as mais terríveis e fascinantes possíveis, por isso minha estranha escolha repousa aqui.

Indicados: Luciano, Luara, Dasty, Cida e quem mais quiser fazer.

Regras da Tag:

a) Linkar esse post e o post (ou vídeo) da pessoa que te indicou;

b) Listar cinco mundos fictícios, com as seguintes categorias:

1. Qual o seu mundo de fantasia favorito?

2. Qual o seu mundo de ficção científica/distopia/steampunk favorito?

3. Em qual mundo você viveria caso tivesse a oportunidade?

4. Qual o mundo que você adora, mas nunca moraria em?

5. Qual o universo fictício que você escolheria para uma vistinha?

c) Vale de filme, livro, série, HQ... Não precisa ser, necessariamente, um universo paralelo como o de As crônicas de gelo e fogo, por exemplo – também vale o nosso com elementos especiais, como em Percy Jackson, Harry Potter, Jogos Vorazes...

d) Indicar três ou mais pessoas.

Só lembrando, pessoal: a promoção de Meu amor, meu bem, meu querido ainda tá rolando!