Com seus números de cancan megalomaníacos, prostitutas,
absinto e drogas, Zidler, dono da casa noturna Moulin Rouge, desafoga a elite
parisiense do seu tédio burguês no final do século XIX. Porém, ele e Satine –
sua maior e mais bonita estrela – tem planos diferentes para si próprios e para
o Moulin Rouge: transformá-lo de um prostíbulo aclamado em um teatro de
verdade.
Criar um grande espetáculo – que transmita os ideais boêmios
de liberdade e amor acima de tudo – também é o sonho de Toulouse e seus amigos,
sendo Satine a sua estrela dos sonhos. Quando seu excêntrico roteirista os
deixa, tudo parece acabado, até que Christian (escritor inglês que fugiu de
seu pai ultra religioso se mudou para Montmare recentemente) aparece.
No melhor estilo Bandini, Christian alega falta de
experiência com o amor e com a vida, não podendo então escrever uma peça
genuinamente boêmia. Depois de ser convencido por Toulouse e seus amigos que
isto não era um problema, a primeira parte da alegação é logo sanada: ele
conhece Satine, se apaixona perdidamente
pela mesma e a usa como musa para sua escrita.
Mas não só de paixão vive a arte: para conseguir um bom
espetáculo, dinheiro é necessário – neste caso, o dinheiro do repulsivo e
fabulosamente rico duque que, assim como Christian, se rende ao encanto de
Satine. Usando seu financiamento ao espetáculo como chantagem, o duque se
interpõe entre Satine e Christian.
Amor, ciúmes e obsessão são os temas centrais de Moulin
Rouge – e, infelizmente, tenho que dizer que esta parte do filme não foi
bastante inovadora. Embora a maravilhosa atuação de Ewan McGregor (Christian) e
Nicole Kidman (Satine) seja de grande ajuda, a tragicomédia não conseguiu
romper as barreiras do clichê neste aspecto do enredo. Quando Christian despejou
sobre Satine pela milésima vez que o amor deles superaria tudo – desde o fato
de que ela viraria semi-escrava do duque até a falta de um centavo dos dois – não pude deixar de me irritar levemente.
Isso é um problema - mas não tão grande assim se comparado ao conjunto da obra. Apropriando-se da
linguagem dos videoclipes, Moulin Rouge tem uma edição bastante inovadora, com
cortes violentos e cenas inacabadas. Somando-se a isto o abuso das cores na
cenografia e o exagero na caracterização, não há um segundo de tédio.
Não gosto de Glee por causa de seu enredo – toda aquela
coisa de aceitação na adolescência, embora bonita, me sufoca – mas sou
apaixonada por seus medleys* de músicas famosas. Ver aquelas pessoas talentosas
interpretando juntas músicas que sei de cor por osmose faz meus olhos
brilharem, e sempre estão na parte de cima da minha playlist.
Como não poderia deixar de ser em um bom musical, foram os
medleys que me encantaram em Moulin Rouge. A mistura e modificação de músicas
pop – nem sempre reconhecíveis – foi feita de maneira sublime, assim como a sua
execução – quem diria que Obi Wan Kenobi
e a Feiticeira saberiam cantar?
Nota: 4/5
MOULIN ROUGE!!!!!!!!!!
ResponderExcluirEu amo este filme. Não sou fã de musical, mas tem alguns que gosto e este é lindo, maravilhoso. Espetacular, espetacular. A trilha sonora é magnífica! Adoro Ewan, e ele canta super bem. Todo mundo neste filme estava excelente.
Obs: Não tenho paciência com Glee, mas de vez em quando procuro as performances do elenco no you tube porque eles são muito talentosos.
Já assisti esse filme é achei perfeito!
ResponderExcluirNicole está ainda mais linda e maravilhosa.
Vim agradecer pela visita no meu blog, flor.
To seguindo seu blog já, se puder segue o meu.
manuscritodecabeceira@blogspot.com
Bjs.
Ainda não tive a oportunidade de assistir a esse filme
ResponderExcluirMas tenho muita vontade e ate uma professora minha já comentou sobre ele...
E amei as cenas escolhidas
Beijos
@pocketlibro
http://pocketlibro.blogspot.com
Sempre quis assistir a este filme, por ser fã de musicais. Gosto muito da Nicole e não sabia que ela cantava. Agora preciso assistir urgente rs
ResponderExcluirbjs
A nota que vc dá de 0 a 5, não é? Pq se não for, tenho um amigo de Salvador que vai te matar...rs
ResponderExcluirPra mim, neste filme, a apoteose é o " Tango de Roxane" É lindo! Fora que até agora achei que foi o melhor papel de Nicole Kidman- contando com Dogville e tudo!
é de 0 a 5 sim ahaha :) senão seria REALMENTE baixa :D
ExcluirJá assisti esse filme e gostei bastante, mas não lembro tão bem das cenas pois já faz bastante tempo que vi.
ResponderExcluirGostei bastante do seu comentário lá no blog heheh Espero um dia ter uma quase "mini biblioteca" em casa, também. Na verdade não me surpreendi ao saber que você lê desde "sempre", só não consigo acreditar em todo blog que vejo por aí que diz gostar de ler desde sempre. Não é maldade minha, mas o brasileiro não lê muito, apesar do número de leitores ter crescido nos últimos anos.
Só não sou e nunca serei a favor de leituras obrigatórias, pois como você mesma disse, quem não gosta de ler não vai ler do mesmo jeito e para um professor indicar um livro ele não precisa necessariamente "obrigá-los" a lê-lo e fazer uma prova. Enfim, mas cada um tem sua opinião ;)
Me dei a liberdade de indicar um site para você, espero que goste!
As receitas da Pamela são uma delícia, ainda não fiz nem metade, mas das que fiz não me arrependi de nenhuma. Além das massas que são uma delícia, os cookies são maravilhosos e a queijadinha também, o que ainda não fiz mas está a espera faz tempo são os brownies :) Meu único conselho é: para qualquer receita desse site, nunca colocar o tanto de manteiga que diz na receita pois fica muito gorduroso. http://www.pamelabrandao.com
OMG, esse site *_* adoreiadoreiadorei! receitas de cozinheiros profissionais ou de quem cozinha muito frequentemente SEMPRE são exageradas em manteiga ou açúcar! sério, todos os que acompanho - nigella, jamie oliver, patricia scarpin (...) - são meio exageradinhos nas medidas...
Excluirobrigada pela indicação :)
Ainda não assisti esse filme,porém tenho vontade!Ainda mais porque uma das atrizes é a Nicole Kidman e como tenho ouvido falar este foi um dos seus melhores papeis, então preciso conferir ;P
ResponderExcluirAdorei o post.
Beijos.